03 May 2019 06:13
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<p>A americana Sarpoma Sefa-Boakye descobriu que queria ser médica aos 9 anos de idade. Nascida no sul da Califórnia, filha de imigrantes ganenses, ela conta que, em sua primeira viagem à África, pra um funeral na terra natal dos pais, ficou comovida com a pobreza. Sarpoma, 39, à BBC News Brasil. Segundo ela, o que pesou na decisão foi a possibilidade de concluir o curso sem dívidas, pelo motivo de o governo cubano fornece bolsas de estudos aos alunos americanos. Sarpoma faz cota de um grupo de 170 médicos americanos formados na ELAM, a maioria deles negros ou latinos.</p>
<p>Podes soar anormal que cidadãos de um estado rico como os Estados unidos participem de um programa retornado a jovens de comunidades de baixa renda. No entanto nas faculdades americanas, negros e latinos representam menos de 6% dos graduados em Medicina. BBC News Brasil a médica Melissa Barber, criada pela ELAM em 2007 e coordenadora do programa que seleciona alunos americanos para faculdade cubana, conectado à IFCO (Fundação Interreligiosa pra Organização Comunitária, em português), em Nova York.</p>

<p> Faculdade Federal De Roraima contraste, 47% dos americanos formados pela ELAM são negros e 29%, latinos. Em troca do curso gratuito, eles se comprometem a atuar em áreas carentes de serviços médicos no momento em que voltarem ao teu país. Fundada em 1999 pra ofertar educação gratuita a jovens de nações pobres da América Central e do Caribe atingidas pelos furacões Mitch e Georges, a ELAM reúne hoje estudantes de 124 países. Os primeiros americanos chegaram em 2001, depois que líderes do Congressional Black Caucus, o grupo formado pelos congressistas negros dos EUA, visitaram a ilha e relataram a carência de médicos em várias áreas habitadas por minorias em seu nação.</p>
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<li>Férias: Dezembro e Janeiro: Relaxa, não tem nada pra fazer nesta época</li>
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<li>08/06/dez 19:06 - Bruno Rafael</li>
<li>um - Recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70</li>
<li>2 Biblioteca Central</li>
<li>Permite a aplicação eletrônica das dúvidas</li>
<li>Currículo em inglês</li>
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<p>O líder cubano pela época, Fidel Castro, disponibilizou bolsas de estudo a americanos de baixa renda. A seleção dos candidatos fica a cargo da IFCO, universidade que se opõe ao embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba. A decisão final cabe à ELAM. O curso dura seis anos, 2 a mais que nos EUA.</p>
<p>Há ainda um ano adicional, no começo do curso, dedicado a aulas preparatórias com tópico em ciências e espanhol. Apesar da tensão nas relações entre os dois países, os americanos formados na ELAM prometem que o programa deixa política de fora. A bolsa adiciona acomodação em dormitórios, 3 refeições diárias pela cafeteria do campus, livros em espanhol, uniforme e uma pequena ajuda financeira mensal.</p>
<p>Os estudantes são alertados sobre isto as acomodações "espartanas", contrário do que estão acostumados em seu estado, e dificuldades como ausência ocasional de energia e insuficiente acesso à internet. No entanto o que mais surpreendeu Sarpoma foi o modo de educação, focado em precaução e interações com os pacientes desde o começo.</p>
<p>Barber destaca o aspecto comunitário do sistema cubano. Ao fazer o diagnóstico, os médicos são encorajados a levar em conta elementos biológicos, psicológicos e sociais. E Que Já Correm Risco De Serem 'estranguladas' ao americano, onde muitos não têm plano de saúde. Para exercer a profissão nos Estados unidos, os médicos formados em Cuba precisam ser aprovados numa série de exames, como essa de seus amigos formados em escolas americanas. Também necessitam 6. Como Fazer Pra Me Matricular? um programa de casa médica nos Estados unidos. BBC News Brasil a presidente da National Medical Association (Agregação Médica Nacional, ou NMA, pela sigla em inglês), Doris Browne.</p>
<p>Fundada em 1895, a NMA é a mais antiga associação de médicos negros dos Estados unidos e tem entre seus objetivos aperfeiçoar a particularidade dos serviços de saúde pra minorias e comunidades carentes no estado. Segundo Browne, são poucos os médicos formados nos Estados unidos que se dedicam a atenção primária, o que faz com que exista falta de profissionais nesta área. Apesar de ser a nação com maior gasto per capita em saúde, os Estados unidos ficam atrás de Cuba em alguns indicadores de saúde.</p>
<p>Em 2016, de acordo com o Banco Mundial, a taxa de mortalidade infantil (número de mortos a cada 1000 nascidos vivos) era de 4 em Cuba e de seis nos Estados unidos. Há ainda extenso disparidade relacionada a raça e dependendo do Estado. Por esse contexto, a presidente da NMA diz que o serviço prestado pelos médicos formados em Cuba, que atendem áreas carentes e minorias, é "extremamente primordial".</p>
<p> Cursos Online Gratuitos De Inglês E Espanhol , do IFCO, mais de 91% dos americanos formados na ELAM atuam em atenção primária. Sarpoma, que concluiu o curso em 2009, é médica de família em San Diego, na Califórnia. Ela assim como trabalha com a organização Birthing Project Usa, que tem projetos ao redor dos Estados unidos e do universo com o objetivo de suprimir taxas de mortalidade infantil e materna. Entre os problemas de adaptação que enfrentou ao retornar aos EUA, Sarpoma cita o insuficiente tempo com os pacientes. Nos Estados unidos, o tempo médio que um médico gasta com cada paciente é de quinze minutos.</p>